domingo, 26 de fevereiro de 2012

É disso que eu to falando.

(...) mas também é certo, se isso lhe serve de consolação, que se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-los, para congratular-nos, ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade que tanto se fala.

Ensaio sobre a cegueira - José Saramago

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Um link

Essa hora que não passa
Esse dia que não acaba
Essa vazio que não me enche.
Esse crime que compensa
E é essa a  vida que condena.
É você que me tenta, o coração que não agüenta.
É a falta de vontade na sobra da coragem.
Tá sobrando falta
de gente
de gosto
de corpo
de céu
de escolha
de mim
de você
Sei lá.
Tá sobrando.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mais um ano se passou

Tomar banho me faz desenvolver meu raciocínio. Não sei quanto de sentido existe nessa frase mas é verdade. Não ligo pra quem não acredita. Eu acredito em tudo que faz sentido pra mim, por mais inexplicável que seja. Já “descobri” tanta coisa no banho.
Lá se foi uma década. Duas décadas. E aqui estou eu no inicio da minha terceira década de vida, meu deus, como o tempo voa. Ele não para. E uma coisa que eu não descobri no banho é que tenho que aproveitar tudo, tudo, tudo que eu posso. Talvez eu morra mais cedo que o nomal por tentar ser 15 pessoas de cada vez , por ter distúrbios e apresentar mais de uma personalidade, mas e dai? Se pelo menos tiver valido a pena, posso morrer satisfeita.

Como já diria “Fresno” : “eu não vou mais correr atrás do que eu sei que já perdi”. Não adianta ficar aqui me lamentando por todas as oportunidades que deixei passarem, o tanto que Deus tentou me recompensar por tudo que eu já fiz, e eu simplesmente ignorei. Não adianta tentar trazer o passado de volta, é impossível. Vamos gente, vamos nos contentar em melhorar o hoje. Em criar possibilidades dentro das nossas próprias possibilidades. A vida pode ser tão criativa e tão divertida. Digo isso a exemplo do meu próprio carnaval que foi maravilhoso e eu nem precisei gastar muito (não como ano passado, talvez menos de um décimo disso!), não precisei ficar presa em engarrafamentos, passar raiva, me arrepender, ir pra longe. E fui incrivelmente feliz na minha escolha. Como é bom fazer as escolhas certas, é muito satisfatório.

E é disso que eu to falando! Eu posso ter errado, mas não posso continuar errando. Num passado distante posso ter sido masoquista e idiota o suficiente para não pensar em mim mesma, não pensar nas pessoas que realmente gostam de mim. Mas eu sempre soube o que era certo, sempre soube como tinham que ser as coisas, só é preciso paciência para que nada saia errado, para
conseguir fazer tudo direito. Espero que nessa minha nova década eu seja capaz de me afastar de todo mal (amem), atrair coisas boas, e fazer as melhores escolhas sempre!
Post avulso como eu, começou no banho, terminou na sorte. Parece que agora estou abandonada nesse blog... Enfim:

Positividade, alegria e sorte nas escolhas, até logo ♥

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Logo eu..

Logo eu que sou a favor de experiências. Que defendo a tese de que todo mundo deve experimentar de tudo na vida, porque só assim pode-se dar uma opinião váilida sobre algum assunto... Que odeio pessoas que nunca comeram alguma coisa e que "odeiam" (FAÇA-ME UM FAVOR!). Que gosto do inovador, do diferente, do estranho, que abraço causas e preconceitos (ok, já tô exagerando). Logo eu que nunca liguei e nunca tive problema com isso, que não gosto, que sempre falei. Vou contra meus próprios princípios. Estou ferindo minha alma e minha essência. Me prendendo a uma única experiência que sempre julguei, pisei, praticamente cuspi.
Nunca concordei com nada disso. Só pode ser ironia da vida. Culpa de toda essa permissão que me dei, pra experimentar. Experimentei, me ferrei, e agora? Nada mais. Cheguei e parei. Não experimento mais porque não consigo me desvenciliar. E agora Deus, e agora?
E agora que é isso ai. O que mais acontece. Pagar língua. Ironias da vida.
Eu sempre preciso desabafar.
Beijos