sábado, 31 de dezembro de 2011

O que desejar para 2012 ?

O que desejar pra 2012?

Não sei. Juro. Não sei !

Amor, festas toda semana, promoção no emprego, sucesso na faculdade, saúde, paz, sair do poço !

Eu sempre desejei um amor. Só isso que eu jurava precisar. Mas acabei de crer que isso a gente não planeja. Ate parece que vai ser simplesmente querer e PUF! Estamos apaixonadas. Ou melhor: fomos correspondidas. Então, amor está fora da minha lista.

Agora me diz, como posso querer tudo isso de uma vez ?

Não dá ! Pensa comigo: como agüentar festa pelo menos uma vez por semana tendo um milhão de coisas pra estudar e ainda querer dedicar completamente ao trabalho pra conseguir uma promoção ? Logo, festas estão excluídas também.

Então eu poderia decidir simplesmente focar minha vida nos estudos e no trabalho. Como dizem: só educação e trabalho é que realmente fazem a diferença. Mas como ter cabeça SÓ pra isso? Se alguém sabe, por favor, me dê a poção mágica. VEEY, NA BOA, VEEEY ! Acho que sou muito voada e qualquer coisa me tira a atenção. Ou seja, mais uns itens pra fora da listinha.

Saúde! Ahh, ter saúde é o que interessa o resto não tem pressa!
QUEM FOI QUE DISSE ISSO ?
O mundo todo anda com pressa. A sociedade anda apressada. E eu, sozinha, não mudo isso. Portanto, tenho que acompanhar o ritmo desse capitalismo zoneado. Mas ai é que ta! Como dormir, se alimentar bem, cuidar da mente e do corpo e ainda ter tempo de trabalhar, estudar, se divertir e ter um namorado? Ta entendendo como querer tudo isso é tecnicamente impossível? Dessa forma, saúde acaba saindo do seu controle e mais uma a quicar da lista.

Sair do poço! Isso só depende de mim!
De fato, por um lado, só depende de mim. Mas envolve uma série de fatos e acontecimentos passados que tornam isso cada vez mais difícil e impossível. Tenho trabalhado nisso. Mas não ta adiantando muito. Então fala pra mim: como ter paz e sair do poço? Paz e sair do poço não podem compartilhar o mesmo momento. Fora da listinha vocês dois também.

Assim, só posso terminar 2011 com um pedido: SORTE !
Acho que é disso que eu preciso. Acho que é disso que eu tava falando desde o inicio.
Precisamos de sorte pra encontrar um amor e percepção pra sacar que é ele !
Sorte pra fazer as escolhas certas e força de vontade pra não desistir do curso escolhido. Sorte de ter o currículo lido e coragem pra encarar e se precisar, mudar. Sorte de ter uma genética livre de doenças hereditárias e vergonha na cara pra seguir as prescrições medicas. Sorte de encontrar pessoas boas, felizes e que só tem a acrescentar. E o principal: sorte pra poder ser você !

O lance é esse. SORTE !
Feliz 2012 e feliz sorte pra vocês !

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tentativa de positividade!

Eu não sei como as pessoas se sentem, eu não me interesso pelos seus sentimentos, normalmente. Eu não tenho o dom de perceber o que fazem, o que deixam de fazer, a não ser que estejam próximas o suficiente. Eu não me interesso pelo que sentem, a não ser que sejam suficientemente ativas na minha vida (ou que eu esteja, por alguma mutação temporária, sentimental o suficiente). Também não sei se posso chamar isso de egoísmo, porque acredito que cada pessoa nasce, e durante a vida desenvolve interesses, e definitivamente, pessoas, não são do meu interesse.
Porém, quando estou entediada, o mundo desaba. Começo a analisar todas as ações de todas as pessoas da minha vida. As ações estranhas, as ações ruins, Lógico. Pra que pensar no bom se podemos pensar no ruim? /Estupidez
Daí começo a atormentar, e procurar, e implicar e brigar com todo mundo. Com todo mundo. "Quanta agressividade, quanta irritância, pra que isso?" Exatamente. Pra que isso? Queria tanto conseguir ficar caladinha por todo o sempre.

Ia escrever sobre como não se entediar nas férias. O engraçado é que assim que terminaram minhas férias [ontem], já comecei a enlouquecer de tédio.
Enfim!
Acho que a melhor forma de não pensar em coisas ruins é ocupar a cabeça. Durante as férias consegui fazer isso. Viajei, calculei, comprei, passeei, joguei, operei, arrumei armário, tomei açaí, estudei, fui no médico. Rendeu. Que bom. Pena que acabou, e agora já não sei o que fazer.

E o texto que seria sobre "como ocupar sua mente" virou um "socorro, preciso ocupar minha vida". SO SAD.
Pior mesmo é ter vontade de fazer milhares de coisas e não conseguir...
É falta de tempo, falta de talento, falta de sorte, de opção, de companhia. Acho que é por isso que as pessoas acabam fazendo merda.
Não, acho que é porque elas não pensam mesmo. Deixa esse post pra lá!
Feliz ano novo pra todo mundo, desejo a todos muitas coisas para fazer, ocupar sempre a mente, de preferencia com as coisas mais prazerosas e felizes do mundo :)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Corte e costura

E eu já perguntei pra pelo menos umas cinco pessoas confiáveis/mais experientes no assunto se conheciam uma costureira boa, e a resposta foi simples e direta: não. Até minha falecida vó, que Deus a tenha, não se dava muito bem com as costureiras que de vez em quando quebravam aqueles galhos um pouco mais complicados, aqueles que não eram do seu alcance.
O que fazer então com toda aquela criatividade reprimida? Quando vejo na TV, em outdoors, em pessoas na rua, em manequins em vitrines, em anúncios em revistas, catálogos... Etc etc etc...... Roupas, estampas, decotes, tecidos, detalhes que não sou capaz de exprimir através de mim mesma? Não sei costurar, não sei passar linha numa agulha. (sério, não tenho talento)
Vontade não me falta, chego a quase tremer só de pensar!! Já pedi, quase implorei pra certa pessoa fazer um curso de moda, só pra eu poder dar meus pitacos, mas eu não sou muito levada a sério por aqui.
Na minha mente vejo infinitas possibilidades de combinações, criações, conexões coloridas, de diferentes sensibilidades táteis e visuais, e assim rezo pra que eu ganhe na mega sena da virada, pra poder criar um ateliê e assim começar a tornar real todas minhas loucuras. (como diria uma amiga, é por isso que Deus não dá asa a cobras) É só um dos meus planos. Só uma parte de todos meus delírios imaginativos ricos em detalhes.
Não consigo mais ver um mundo de coisas maravilhosas que se fossem um pouquinho (leia: TOTALMENTE) transformadas seriam per-fei-tas. Ou então ver coisas lindas e caras e pensar " se eu mandasse fazer ficava bem mais em conta ". Olha, é tão simples. MAS SIMPLES PRA QUEM?
[Obs: Se você está lendo em busca de resposta pra isso, não se iluda.]
Já que nem sempre encontro em lojas aquilo que desejo... Queria uma costureira compreensiva, daquelas que a gente explica, leva: recortes, imagens, vídeos e ela CAPTA o que você quer CRIAR, entende? Que percebe o que você quer, o que você precisa e ainda te ajuda a melhorar a criação! E de brinde ainda ia ajudar muito se fosse do tipo que sabe exatamente onde encontrar a matéria prima. Que não te amola
falando que é difícil, que tá sem tempo, que não tá entendendo, e “será que você pode desenhar?”. Não seria ótimo? Isso sim é conto de fadas.
A melhor definição pra isso escutei ontem: “Costureira tá em extinção. É mais fácil achar um pedreiro bom, do que uma costureira”. Ê laia... Pra 2012 quero achar a minha costureira dos sonhos.
E pra fechar, esse vídeo que quase me matou do coração, mais uma vez atiçando meus pensamentos, e por causa dele agora eu quero um tutu! (mentira, eu sempre quis)



Beijos

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Querido Djow,

"Tô mais nervosa que em dia de apresentação de trabalho. - Foi assim que comecei a conversa"

Toda aquela intrigante alegria se foi. Engraçado...
Acho que pelo menos dá pra concluir algumas coisas. E uma delas é a de que minha felicidade está inteiramente ligada ao que se passa no meu coração. Passei esses ultimos anos da minha vida tentando encontrar a felicidade. Não em mim, mas no outro. De uma forma ou de outra, eu so queria adiar - seja lá o que estava para acontecer -. Me fechei para muitas coisas (ou pelo menos era nisso que eu acreditava). Tentei construir uma especie de barreira ao meu redor na tentativa de afastar o maior numero de, como dizer, vitimas (?) da minha falta de animo pra relacionamentos. E principalmente, tentei fechar meu coração pra poupar a maior vitima - EU.
Nunca escondi isso de ninguem, muito menos de você. O que deve ter soado como desafio (todo esse lance de descongelar e desbravar essa Siberia). Acontece que quando começou a fazer um calorzinho bem aqui no fundo ...

Termino por aqui, pedindo pra que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é meu pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo , vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O amor que for

A gente passa a vida inteira com medo. Medo de morrer, de ficar tempo demais no emprego errado, de não ter o colo dos amigos quando precisa, de não fazer as viagens dos sonhos, de não conseguir comprar a casa própria, de não encontrar alguém para casar e ter filhos.
De todos os medos, o que mais me aflige é o de não conseguir amar. Porque vamos combinar: depois de um, dois, três corações partidos, fica fácil pensar que nada vai dar certo, que as relações viram DRs intermináveis que culminam em mágoas quase eternas.
Nos livros, nos filmes, nas músicas que a gente passa o tempo todo lendo, vendo e ouvindo, todo mundo sofre por amor. E a gente acha lindo, se identifica, quer viver aquela avalanche de paixão, de tesão, de loucura.
Quando chega a vida real, ah, aí, não: todo mundo quer o conto de fadas. Quer encontrar no outro a imagem da perfeição, alguém sem um passado que diga muito, alguém que mal tenha um presente (só se for com você) e cujo futuro esteja inevitavelmente atrelado ao seu e comece a ser planejado imediatamente.
Não, gente, menos! É preciso aprender que a gente é a soma de tudo o que viveu, principalmente de tudo o que viveu com outras pessoas. São as histórias de amor que deixam a gente do jeito que é: às vezes mais madura, às vezes mais medrosa, às vezes mais descrente, às vezes mais otimista para buscar de novo, mas sempre diferente e mais experiente.
O que a gente é hoje é o que importa. A gente faz o que pode – e, na maioria das vezes, é de todo o coração.
Para o fim do ano que se aproxima, eu e 90% da população já começamos a fazer um balanço do que se passou. E cada vez mais acredito que os pedidos-clichês são os que a gente realmente necessita: paz, saúde e amor. Tudo para aguentar os furacões. Afinal, por mais que o medo insista em se instalar, ainda vale mais uma paixão louca do que um coração congelado.
Daniela Arraes.