domingo, 1 de abril de 2012

how fas

Quando tá longe, sinto uma paixão violenta, arrebatadora, que me faz pensar em você a todo instante. A cada música escrevo uns 5 sms para enviar, e deixo no rascunho. Se tenho crédito mando 2 por dia, para não enjoar. Também não sei, se gosta de mim, se tá de saco cheio, se me atura, se não liga. Mas mando mesmo assim. Não sei o que pensar. O que é verdade, o que é mentira? O que é aceitavel e o que devo evitar? Invento táticas malucas, mas mudo de idéia a todo momento. Só sei que tenho que ficar mais calada, e não falar tudo que eu penso, porque nem tudo é certo. Na verdade eu acho que nada é certo. Eu ACHO que quero alguma coisa, mas eu não quero nada, talvez (?). Eu quero o que é ruim pra mim. Deve ser isso.
Porque quando estamos juntos, não consigo pensar em nada bom. Agora eu finjo. Finjo, porque não adianta ser verdadeira nesses momentos. Tudo de ruim que se passa na minha cabeça, se for exteriorizado vai estragar tudo! Tudo que eu consegui construir durante a semana vira ruína se eu me expresso. Calada. Isso eu aprendi. Se eu não entendo o que é isso, quem vai entender? Então calada. Cada palavra da sua presença me faz te odiar. Cada palavra mal explicada, cada teimosia me irrita, me deprime. Toda coragem que eu consigo tomar pra fazer uma pergunta acaba logo após a sua resposta. Daí silêncio. E na minha cabeça tumulto : O QUE EU TÔ FAZENDO, PORRA.? Não sei. E quando se vai o dia acaba. Não dá pra fazer mais nada com esses 35 litros de lágrimas grudadas na minha garganta, arranhando até meu pulmão.
E não tem fim. Afastar = piora. Tentar melhorar = não adianta. Esperar? Vou morrer de esperar.
Acho que essa espera toda só vai me levar onde nunca quis estar.

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